quarta-feira, 27 de julho de 2016

Um exemplo de determinação, personalidade e acima de tudo, humildade.


Com uma olimpíada no país do futebol, e frente à missão de conquistar o tão sonhado ouro olímpico, não é a toa que o técnico da Seleção Brasileira Olímpica, Rogério Micale, pretende contar com o experiente Fernando Büttenbender Prass na Seleção Brasileira. Fundamental e vencedor no Palmeiras, o goleiro de 38 anos, terá sua primeira oportunidade pela Seleção.

Dentre os 18 selecionados, Prass, ao lado de Neymar e Douglas Costa (recém cortado, dando vaga a Renato Augusto), foi um dos três jogadores acima dos 23 anos convocados pelo técnico para defender o Brasil Olímpico, na busca pela medalha.

Exímio defensor de pênaltis, jogador de personalidade, sensato, líder dentro e fora de campo, Prass foi bem em todos os times aos quais atuou e já é tido como ídolo no Verdão, principalmente após a conquista da Copa do Brasil de 2015, na qual ele não apenas defendeu pênalti como converteu a última cobrança que deu o título ao time.

O jogador, natural Viamão-RS, começou sua carreira em 1989 nas categorias de base do Grêmio, clube que o revelou como profissional, atuando também por Francana, Vila Nova, Coritiba, União de Leiria (Portugal) e Vasco da Gama, até que em 2012 transferiu-se para seu atual clube, o Palmeiras onde é reverenciado pela torcida e aclamado até mesmo por torcedores rivais.

Porém nunca havia sido lembrado nas convocações até então.

Micale espera contar com a vivência e liderança de Fernando Prass para a conquista do inédito ouro olímpico. A tendência é que o arqueiro seja o porta-voz do técnico dentro de campo, e assim espera-se que em meio a toda pressão para a conquista do primeiro ouro do futebol brasileiro, a simples presença do camisa 1 de baixo das traves passe a segurança e confiança necessária aos jogadores mais jovens.

Embora questionado sobre sua idade, em um cenário no qual geralmente os times e seleções preferem jogadores mais novos, Prass entende que tudo tem o seu tempo, sabe que sempre se preparou e trabalhou para esta oportunidade, portanto a convocação não veio ao acaso. Afirma também que não pretende encerrar a carreira tão cedo!

“Se eu jogasse até os 44 anos sempre sonharia com a seleção”, palavras estas do goleiro, que devem servir a nós, brasileiros, de exemplo e motivação. Exemplo de que a idade não deve ser impedimento algum para a conquista de nossos objetivos. É preciso luta e trabalho. Sonhos não nascem prontos, mas acreditar é fundamental.

Créditos: Otávio Furlan

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