quarta-feira, 29 de junho de 2016

Jogaram como nunca e perderam como sempre


A seleção Chilena é campeã da Copa América do Centenário, disputada nos Estados Unidos. Pela segunda vez consecutiva, Chile e Argentina proporcionaram um grande espetáculo na noite deste domingo com uma partida encarada como um jogo de revanche pelos Hermanos, pois na última edição do torneio o Chile sagrou-se campeão em final exatamente contra eles.

No campo, ambas as equipes demonstraram bastante eficiência no sistema defensivo. Em uma partida muito equilibrada as duas seleções tiveram poucas oportunidades de conclusão a gols. A melhor oportunidade do tempo normal foi novamente do argentino Higuaín que entrou na aérea, cara a cara com o goleiro Bravo, porém concluiu fora, para desespero dos incrédulos torcedores argentinos, que mais uma vez viram o atacante desperdiçando uma chance clara de gol em uma decisão. Antes, o atacante desperdiçou ótima oportunidade na própria final da Copa América, mas do ano passado, na decisão da Copa do Mundo de 2014 e novamente na final Copa América.

Como na edição anterior, zero a zero no tempo normal e a partida foi para a prorrogação. A prorrogação reeditou o que foi toda a partida. Muito equilíbrio e algumas jogadas de ataque sem eficiência de ambos os lados, que terminou sem gols e só aumentou o drama da final.

Nos pênaltis o Chile venceu por quatro a dois se tornando novamente campeão. Messi perdeu sua cobrança, isolando a bola sobre o gol de Claudio Bravo, “a lá Roberto Baggio“. O Chile continua no topo do futebol sul-americano como a melhor seleção e de quebra Bicampeã da Copa América.

Já a seleção Argentina amarga três vices consecutivos e continua na fila mantendo um longo jejum de 23 anos sem título. Após a derrota, Lionel Messi disse que irá abandonar a seleção Argentina, afirmação que sensibilizou a imprensa da Argentina, jogadores, ex-atletas e fãs do camisa 10.

O camisa 10 do Barcelona continua na lista de grandes gênios do futebol que não ganharam nenhum títulos em suas seleções, exemplos de Johan Cruijff, Euzébio, Ferenc Puskás entre outros.

Créditos: Fabiano Garutti

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