sexta-feira, 25 de março de 2016

Luto para os amantes do futebol genial


Morreu nesta última quinta-feira o holandês Johan Cruyff, que não conseguiu vencer o câncer de pulmão que há dois anos tinha tomado conta da rotina, corpo e da vida do ex-craque. Cruyff foi considerado um jogador e técnico revolucionário, tático, ofensivo, coletivo, vistoso e genial, no qual inspirou muitos jogadores e clubes pelo seu estilo de futebol ousado.

Craque do Ajax onde conquistou três Copa dos Campeões que atualmente é chamada de Champions League, o holandês marcou época e foi protagonista naquele super time da seleção holandesa na década de setenta, que durante o Mundial de 74 encantou o mundo com seu futebol revolucionário e diferente onde eliminou grandes potências do como Brasil e Argentina. Por ironia do destino, vale ressaltar aquele ditado que nem sempre o melhor futebol vence. A seleção holandesa encantou, mas foi vencida na final pelos anfitriões da Alemanha Ocidental.

Além do sucesso com a seleção da Holanda e pelo Ajax, Johan Cruyff, foi uns dos maiores ídolos do Barcelona da Espanha. Como jogador foi muito importante para o clube catalão ajudando a conquistar o Campeonato Espanhol após uma fila de quatorze anos de jejum. Mas foi como técnico que ele se consagrou e virou uns dos pioneiros pelo futebol apresentado pelo Barça nesses últimos anos. Em 1992 ganhou a Champions, o tão sonhado título da Europa, no estilo Barcelona de ser, onde a posse de bola, rodízio, coletivo era essencial. Esse estilo de jogo até hoje é utilizada do sub 12 até o profissional, chamado de tika taka idealizado por Pepe Guardiola e que teve uma pitada desse monstro chamado Johan Cruyff.

O Blog De Olho No Esporte não poderia deixar de homenagear este mito que só fez o homem para futebol arte. Nossos sentimentos para os fãs, familiares e que nossos clubes brasileiros e até a seleção brasileira possam tirar exemplos dele, pois o nosso futebol já não é o mesmo faz tempo. Não seria nenhuma catástrofe copiar ou pegar de modelo um futebol genial como de Cruyff. Se hoje o Audax-SP e também a Ferroviária têm uma filosofia de jogo moderno, por que os grandes não podem ter? Vale analisar que Cruyff se foi, mas deixou seu legado para que todos se inspirassem nele, pois a vida contínua.

Créditos: Fabiano Garutti

Nenhum comentário:

Postar um comentário